As máquinas de tatuar que conhecemos hoje passaram por um longo processo de evolução e aprimoramentos ao longo dos anos. É preciso destacar que as primeiras tatuagens remontam antes de Cristo e que em cada período as pessoas foram tentando se adaptar com o que tinham até chegar às tradicionais máquinas elétricas.
Os primeiros aparatos para tatuar mais avançados datam a partir de 1876, quando Thomas Edison patenteou um dispositivo chamado impressora autográfica, uma espécie de caneta elétrica com o objetivo de gravar superfícies resistentes.
Foi em 1880, que o norte-americano Samuel O’Reilly, incentivado pela demanda crescente de tatuagens mais produzidas na época, enxergou o potencial na invenção de Edison e criou a primeira máquina elétrica de tatuagem, permitindo a movimentação da agulha e oscilações eletromagnéticas, além da implantação de um reservatório de tintas no equipamento.
Após essas descobertas, o londrino Tom Riley adicionou uma bobina à máquina e, logo após, Charles Wagner fez sua contribuição ao, em 1904, adicionar duas bobinas. Foi só em 1929 que Percy Waters adaptou a máquina para o design que mais relacionamos ao modelo usado hoje, com um interruptor de liga/desliga e outros dispositivos metálicos.
É importante salientar que esses nomes foram os mais relevantes, mas várias adaptações foram feitas ao longo do tempo com a colaboração gradual de profissionais que chegaram aos modelos atuais.
MÁQUINAS ATUAIS
Até hoje novas funcionalidades, formatos e materiais são explorados a fim de aprimorar as máquinas de tatuar. Em busca de máquinas mais leves, duráveis e com menos ruídos, os desenvolvedores persistem em encontrar equipamentos que atendam cada vez mais as necessidades e exigências dos tatuadores profissionais.