Nome completo
Juliana Sousa dos Santos
Apelido/nome artístico
Ju/Sanz/Ju Sanz
Idade
24 anos
Cidade
Hortolândia-SP
Quando e como surgiu a ideia de ser tatuadora?
Eu tinha 16/17 anos, desenhava muito bem e meu irmão resolveu me dar de presente um kit de tattoo (máquina, fonte e pedal). Aí, despertou a minha curiosidade/interesse de conhecer mais sobre tatuagem e entrei em um curso básico. Nunca mais parei de tatuar!
Quanto tempo de profissão?
7 anos e meio.
Quais os estilos que você trabalha? Existe uma afinidade maior com algum deles?
A maioria dos estilos, me considero versátil. Só não gosto muito de fazer maori e realismo colorido. O meu estilo preferido é o realismo preto e cinza!
Qual a tattoo mais complicada/complexa que você já fez? Levou quanto tempo?
Fiz uma cópia da obra “Noite Estrelada – Van Gogh”. Foi complexo por ter sido pequena e pela quantidade de traços coloridos. Essa tattoo levou 5 horas, mas a tattoo mais longa que fiz levou 10 horas.
Qual a situação mais estranha que já aconteceu com você no estúdio?
Não sei se diria estranha, mas a mais marcante que me lembro foi um cliente que pediu para trocar de tatuador, pois nunca havia tatuado com uma mulher.
Como você vê a profissão de tatuador atualmente no Brasil?
Vejo a profissão tatuador crescendo demais, estamos tendo mais facilidade e acesso a mais produtos/marcas. Não tem mais tanto preconceito como havia há alguns anos, e isso ajuda muito no desenvolvimento do nosso trabalho.
O que você considera como “pontos negativos” da profissão?
Junto com o crescimento, vem a banalização. Então, acaba vindo a ideia de “fácil de se fazer”, e esquecem que atrás disso vem muito estudo e dedicação.
Qual tipo de tatuagem você mais gosta de fazer? E qual menos gosta?
Gosto e estudo atualmente realismo preto e cinza. Não gosto de fazer maori.
Quais dicas você daria ao público que deseja seguir carreira como tatuador?
Muito foco e dedicação! É uma profissão que depende muito do seu esforço pessoal, então FAÇA, porque não tem como outra pessoa fazer por você.
Agora com a pandemia, o que mudou nos atendimentos? A procura é a mesma?
No meu atendimento, somente o reforço nos protocolos de segurança. Geralmente nós tatuadores já somos acostumados a ter uma biossegurança boa, então foi só reforçado mesmo. A procura continua a mesma, óbvio que cai dependendo das fases da cidade. Acabo optando por atender menos clientes por dia, e pedindo para evitar os acompanhantes.
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